Nascido: 18 de agosto de 1969
Cidade: Boston, MA, EUA
Prêmios:
Indicado ao Oscar de Melhor Ator (A Outra Historia Americana -98). Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (As Duas Faces de Um Crime -96).
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante (As Duas Faces de Um Crime -96).
Indicado ao BAFTA de Melhor Ator Coadjuvante (As Duas Faces de Um Crime -96).
Indicado ao Independent Spirit Awards de Melhor Ator (O Despertar de Uma Paixão -06).
Indicado ao MTV Movie Awards de Melhor Vilão(As Duas Faces de Um Crime -96).
Indicado ao MTV Movie Awards de Melhor Luta (Clube da Luta -99).
Biografia:
Edward Norton estreou no cinema interpretando um homem com dupla personalidade em "As Duas Faces de um Crime" e voltou a interpretar alguém com o mesmo distúrbio em ''Clube da Luta''. Quem acompanha a carreira deste jovem ator, porém, tem certeza de que Norton possui muito mais do que apenas duas personas. Ele é simplesmente um dos mais versáteis atores em Hollywood.
O sucesso estava no sangue da família de Norton, já que seu avô, James Rouse, é um dos mais renomados arquitetos dos EUA e do mundo. Para se ter uma idéia, a cidade em que Norton nasceu foi fundada por James como um projeto de habitação popular. Já a vocação para as artes cênicas, porém, ele teve de ''herdar'' da babá, aos seis anos. Seu pai era um advogado público e sua mãe era professora – ambos sem nenhum interesse em atuar. Foi sua babá que o levou pela primeira vez para ver uma peça, um musical baseado em ''Cinderella'', em que ela atuava juntamente com um grupo de teatro amador. Norton se encantou imediatamente com a profissão.
Desde pequeno, o ator já era considerado inteligente e um pouco precocemente sério. Aos oito, decidido, se inscreveu na Orenstein’s Columbia School for Teathrical Arts, onde estreou no palco com o espetáculo ''Annie Get Your Gun''. Reza lenda que, já desde criança, Norton levava tudo com muito profissionalismo e fez o diretor da peça gargalhar ao perguntar para ele ''qual era a motivação de seu personagem na trama''.
Norton cresceu sempre nutrindo uma paixão pela arte de interpretar. Mas, quando conseguiu uma vaga na concorridíssima Universidade de Yale, o ator preferiu formar-se em História. Paralelamente, manteve os ensaios teatrais e aprofunodu-se o máximo que podia no assunto, fazendo vários cursos e workshops. Norton também estudou japonês pois, depois de se formar, em 1991, mudou-se para Osaka, no Japão, para ajudar o avô em um projeto que oferecia moradia decente e barata para famílias com baixa renda. Até hoje Norton fala japonês fluentemente.
Ainda trabalhando na companhia do avô, a Enterprise Foundation, Norton retornou a Nova York. O emprego pagava as contas e assim ele tinha tempo para batalhar papéis no teatro. Começou bem com ''Fragments'', do dramaturgo Edward Albee, encenado pela New York Signature Theater Company. Norton impressionou bastante Albee e, depois do sucesso no cinema, chegou a se tornar diretor da companhia de teatro.
O salto para o cinema ocorreu dois anos depois, com ''As Duas Faces de um Crime''. Para conseguir o papel, Norton derrotou 2100 colegas com um truque baixo: disse aos diretores de elenco que, assim como o personagem, havia nascido em Kentucky. Na verdade, o astro aprendeu o sotaque vendo outros filmes. E os diretores acertaram ao escolhê-lo: no papel de um assassino com síndrome de múltipla personalidade, Norton salvou o filme da mediocridade. Conseguiu até mesmo uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante – e, graças a essa estréia explosiva, Norton nunca mais parou.
No mesmo ano já foi convocado por dois grandes diretores para papéis de destaque: Woody Allen o escalou como noivo levemente distraído do musical "Todos Dizem eu te Amo" e Milos Forman o quis como advogado de Larry Flynt em ''O Povo Contra Larry Flynt''. Foi neste último que o ator iniciou seu relacionamento com a roqueira e atriz Courtney Love. No auge do romance, ele até se apresentou duas vezes em Los Angeles com a banda dela, o Hole.
A partir de 1998, sua carreira se entrelaça com a de outro ator talentoso de sua mesma faixa de idade: Matt Damon. Ambos atuaram juntos em ''Cartas Na Mesa'', drama sobre um estudante de direito com imensa habilidade com cartas de baralho que é levado de volta ao mundo da jogatina pelo melhor amigo, um ex-presidiário. Como laboratório para o filme, a dupla chegou a participar do Campeonato Mundial de Pôquer em Las Vegas. A grana das apostas foi bancada pela Miramax, estúdio que cuidava de ''Cartas Na Mesa''.
Norton viria a tentar o papel principal de ''O Homem que Fazia Chover'', mas o perderia para Damon. Anos depois, Norton deu o troco recusando o papel principal de ''O Resgate do Soldado Ryan'', de Steven Spielberg, e deixando-o para Damon.
Outros papéis para os quais Norton era a primeira escolha dos produtores: o de Andy Kaufman em ''O Mundo de Andy'' (que ficou com Jim Carrey) e Patrick Bateman em ''Psicopata Americano'' (que ficou com Christian Bale).
Norton não se importou em passar o papel de Ryan ao amigo Damon. Ele estava ocupado demais ganhando peso e malhando para ficar com o corpo de Derek Vinyard, o neonazista que lhe garantiria a segunda indicação ao Oscar em ''A Outra História Americana''.Com o sucesso de crítica do filme, porém, veio uma grande polêmica. O diretor Tony Kaye acusou Norton e a produtora New Line de terem editado a obra sem sua autorização.
O ator deixou Kaye falando com as paredes enquanto partia para seu mais bem-sucedido projeto até hoje: o drama ''Clube da Luta'', do cineasta David Fincher. É até hoje o filme de Norton mais vendido pela internet. Para se preparar melhor para o papel, ele e Brad Pitt tiveram aulas sobre como fazer sabão. A experiência foi tão inusitada que os dois se tornaram grandes amigos. Norton até foi convidado para o casamento do galã com Jennifer Aniston, em 2001.
Com apenas cinco anos de carreira no cinema e duas indicações ao Oscar no currículo, em 2000 Norton achou que já era hora de bancar o diretor. Para sua estréia, escolheu um filme leve, uma comédia romântica sobre um padre e um rabino que se apaixonam pela mesma mulher. ''Tenha Fé'' era baseada na história de um colega de Norton da época em que ele estudava em Yale. O filme recebeu críticas positivas e teve uma bilheteria razoável.
No ano seguinte, Norton teria o prazer de contracenar com os veteranos Robert De Niro e Marlon Brando em ''A Cartada Final'', policial dirigido por Frank Oz. Norton fazia um ladrão que, em parceria com De Niro, tentava roubar um cetro antigo que valia uma fortuna.
Variando seus papéis, em 2002 Norton viria para o lado certo da lei, como o agente do F.B.I. Will Graham, que prende Hannibal Lecter em ''Dragão Vermelho''. Aliás, 2002 provou-se um ano especialmente atribulado para o astro, que, a pedido da então namorada Salma Hayek, fez uma ponta em "Frida"; protagonizou o novo longa de Spike Lee, "A Última Noite"; e ainda teve tempo para trocar uns sopapos com Robin Williams em ''Morra Smoochy Morra''.
Em 2003, Norton contracenou com Mark Wahlberg em "Uma Saída de Mestre", policial de F. Gary Gray.
Edward Norton tem dois irmãos mais novos, mas mora sozinho com uma gata chamada Maggie. O nome é em homenagem à personagem de ''Gata em Teto de Zinco Quente''.
O sucesso estava no sangue da família de Norton, já que seu avô, James Rouse, é um dos mais renomados arquitetos dos EUA e do mundo. Para se ter uma idéia, a cidade em que Norton nasceu foi fundada por James como um projeto de habitação popular. Já a vocação para as artes cênicas, porém, ele teve de ''herdar'' da babá, aos seis anos. Seu pai era um advogado público e sua mãe era professora – ambos sem nenhum interesse em atuar. Foi sua babá que o levou pela primeira vez para ver uma peça, um musical baseado em ''Cinderella'', em que ela atuava juntamente com um grupo de teatro amador. Norton se encantou imediatamente com a profissão.
Desde pequeno, o ator já era considerado inteligente e um pouco precocemente sério. Aos oito, decidido, se inscreveu na Orenstein’s Columbia School for Teathrical Arts, onde estreou no palco com o espetáculo ''Annie Get Your Gun''. Reza lenda que, já desde criança, Norton levava tudo com muito profissionalismo e fez o diretor da peça gargalhar ao perguntar para ele ''qual era a motivação de seu personagem na trama''.
Norton cresceu sempre nutrindo uma paixão pela arte de interpretar. Mas, quando conseguiu uma vaga na concorridíssima Universidade de Yale, o ator preferiu formar-se em História. Paralelamente, manteve os ensaios teatrais e aprofunodu-se o máximo que podia no assunto, fazendo vários cursos e workshops. Norton também estudou japonês pois, depois de se formar, em 1991, mudou-se para Osaka, no Japão, para ajudar o avô em um projeto que oferecia moradia decente e barata para famílias com baixa renda. Até hoje Norton fala japonês fluentemente.
Ainda trabalhando na companhia do avô, a Enterprise Foundation, Norton retornou a Nova York. O emprego pagava as contas e assim ele tinha tempo para batalhar papéis no teatro. Começou bem com ''Fragments'', do dramaturgo Edward Albee, encenado pela New York Signature Theater Company. Norton impressionou bastante Albee e, depois do sucesso no cinema, chegou a se tornar diretor da companhia de teatro.
O salto para o cinema ocorreu dois anos depois, com ''As Duas Faces de um Crime''. Para conseguir o papel, Norton derrotou 2100 colegas com um truque baixo: disse aos diretores de elenco que, assim como o personagem, havia nascido em Kentucky. Na verdade, o astro aprendeu o sotaque vendo outros filmes. E os diretores acertaram ao escolhê-lo: no papel de um assassino com síndrome de múltipla personalidade, Norton salvou o filme da mediocridade. Conseguiu até mesmo uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante – e, graças a essa estréia explosiva, Norton nunca mais parou.
No mesmo ano já foi convocado por dois grandes diretores para papéis de destaque: Woody Allen o escalou como noivo levemente distraído do musical "Todos Dizem eu te Amo" e Milos Forman o quis como advogado de Larry Flynt em ''O Povo Contra Larry Flynt''. Foi neste último que o ator iniciou seu relacionamento com a roqueira e atriz Courtney Love. No auge do romance, ele até se apresentou duas vezes em Los Angeles com a banda dela, o Hole.
A partir de 1998, sua carreira se entrelaça com a de outro ator talentoso de sua mesma faixa de idade: Matt Damon. Ambos atuaram juntos em ''Cartas Na Mesa'', drama sobre um estudante de direito com imensa habilidade com cartas de baralho que é levado de volta ao mundo da jogatina pelo melhor amigo, um ex-presidiário. Como laboratório para o filme, a dupla chegou a participar do Campeonato Mundial de Pôquer em Las Vegas. A grana das apostas foi bancada pela Miramax, estúdio que cuidava de ''Cartas Na Mesa''.
Norton viria a tentar o papel principal de ''O Homem que Fazia Chover'', mas o perderia para Damon. Anos depois, Norton deu o troco recusando o papel principal de ''O Resgate do Soldado Ryan'', de Steven Spielberg, e deixando-o para Damon.
Outros papéis para os quais Norton era a primeira escolha dos produtores: o de Andy Kaufman em ''O Mundo de Andy'' (que ficou com Jim Carrey) e Patrick Bateman em ''Psicopata Americano'' (que ficou com Christian Bale).
Norton não se importou em passar o papel de Ryan ao amigo Damon. Ele estava ocupado demais ganhando peso e malhando para ficar com o corpo de Derek Vinyard, o neonazista que lhe garantiria a segunda indicação ao Oscar em ''A Outra História Americana''.Com o sucesso de crítica do filme, porém, veio uma grande polêmica. O diretor Tony Kaye acusou Norton e a produtora New Line de terem editado a obra sem sua autorização.
O ator deixou Kaye falando com as paredes enquanto partia para seu mais bem-sucedido projeto até hoje: o drama ''Clube da Luta'', do cineasta David Fincher. É até hoje o filme de Norton mais vendido pela internet. Para se preparar melhor para o papel, ele e Brad Pitt tiveram aulas sobre como fazer sabão. A experiência foi tão inusitada que os dois se tornaram grandes amigos. Norton até foi convidado para o casamento do galã com Jennifer Aniston, em 2001.
Com apenas cinco anos de carreira no cinema e duas indicações ao Oscar no currículo, em 2000 Norton achou que já era hora de bancar o diretor. Para sua estréia, escolheu um filme leve, uma comédia romântica sobre um padre e um rabino que se apaixonam pela mesma mulher. ''Tenha Fé'' era baseada na história de um colega de Norton da época em que ele estudava em Yale. O filme recebeu críticas positivas e teve uma bilheteria razoável.
No ano seguinte, Norton teria o prazer de contracenar com os veteranos Robert De Niro e Marlon Brando em ''A Cartada Final'', policial dirigido por Frank Oz. Norton fazia um ladrão que, em parceria com De Niro, tentava roubar um cetro antigo que valia uma fortuna.
Variando seus papéis, em 2002 Norton viria para o lado certo da lei, como o agente do F.B.I. Will Graham, que prende Hannibal Lecter em ''Dragão Vermelho''. Aliás, 2002 provou-se um ano especialmente atribulado para o astro, que, a pedido da então namorada Salma Hayek, fez uma ponta em "Frida"; protagonizou o novo longa de Spike Lee, "A Última Noite"; e ainda teve tempo para trocar uns sopapos com Robin Williams em ''Morra Smoochy Morra''.
Em 2003, Norton contracenou com Mark Wahlberg em "Uma Saída de Mestre", policial de F. Gary Gray.
Edward Norton tem dois irmãos mais novos, mas mora sozinho com uma gata chamada Maggie. O nome é em homenagem à personagem de ''Gata em Teto de Zinco Quente''.
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