sábado, 14 de agosto de 2010

WIM WENDERS, COMPLETA 65 ANOS.

Nome: Ernst Wilhelm Wenders
Nascido: 14 de Agosto de 1945
Cidade: Dusseldorf, Alemanha
Prêmios:

Biografia:
É estranho imaginar o diretor como cinqüentão, da mesma maneira que é dificil pensar em um roqueiro aposentado. Esta imagem inquieta está diretamente ligada aos seus filmes, nos quais a vida tem sempre uma grande dose de questionamento. lsso fez dele o mais internacional dos cineastas do Novo Cinema Alemão, "pai" de personagens em constante crise existencial e de trajetória incerta. Antes de se dedicar ao cinema, Wenders, nascido em Düsseldorf, estudou filosofia e medicina na Universidade de Freiburg, também na Alemanha. Logo desistiu dos sofismas e laboratórios para investigar o ser humano através das películas, entrando para a Hochshule für Film und Fernsehen (Escola Superior de Cinema e Televisão), de Munique. Entre 1967 e 1970, conciliou o curso com viagens a Paris, onde estudou pintura. Desde criança, Wenders se interessa por outras culturas e vaga por vários países. Seu primeiro longa-metragem profissional foi O Medo do Goleiro Diante do Pênalti I Die Angst des Tormanns Beim Elfmetter (1971). O filme se baseia em novela de Peter Handke, amigo do diretor, que colaborou posteriormente nos filmes Movimento em Falso/Falsche Bewegung (1975) e Asas do Desejo/Wings of Desire (1988). Com Alice nas Cidades/Alice in den Staedten (1973), Wenders começa a se projetar e entra no mundo dos.road movies, com personagens que trocam de geografia procurando respostas para seus conflitos. Com O Amigo Americano/Der Americanische Freund (1977), adaptação de uma novela da escritora Patricia Highsmith, o cineasta ganha fama internacional. O filme é um dos mais significativos da trajetória do cineasta, mostrando a associação e o confronto entre um alemão e um americano. Em 1982, Wenders segue o inevitàvel caminho rumo a Hollywood e dirige Hammet, O Falcão Maltês/Hammet, para a produtora Zoetrope, do diretor Francis Ford Coppola. A experiência não é das mais satisfatórias para Wenders, que nas folgas rodou O Estado das Coisas/Der Stand der Dinge (1982), em Lisboa. Apesar de ter se tornado parte da indústria cinematogràfica, ele sempre procurou fazer um cinema de autor, como nos tempos da nouvelle vague, o que às vezes lhe valeu o rótulo de ingênuo. Com Paris, Texas (1984), ele fez seu trabalho mais popular e ganhou a Palma de Ouro em Cannes. O filme é uma combinação de boas escolhas, a começar pelo elenco, que traz Nastassja Kinski em sua melhor forma. Em 1987, Wenders finalizou o poético Asas do Desejo, sobre anjos que observam a desordem afetiva e material dos habitantes de Berlim. No filme, Wenders derrubou não o muro que separou as duas Alemanhas, mas procurou uma espécie de língua comum para uma certa ordem celestial e o mundo terrestre. Depois, fez a continuação da história: Tão Longe, Tão Pertoyin Weiter Ferne, So Nah! (1993). Com Até o Rm do Mundoy Until The End of the World (1991), Wenders realizou um projeto de muitos anos, mas não foi bem recebido pela cfitica, partindo depois para O Céu de Lisboa/Lisbon Story (1995), quando escrevia o roteiro à noite, junto com a mulher, Donata, e rodava no dia seguinte. Feito em Portugal, o filme retoma o fascínio de Wenders por Lisboa e tem uma certa indefinição de proposta. Em seguida, junto com Michelangelo Antonioni, Wenders participou das filmagens de Além das Nuvens, mas diz que não se sente autor do filme. Retornou a Hollywood para fazer The End of Violence, que detona com o estilo explosivo de cineastas como Quentin Tarantino. Wenders envelhece, mas não deixa de acreditar no futuro. Seus próximos projetos incluem: Million Dollar Hotel, The e Buena Vista Social Club - Buena Vista Social Club.

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